Julles: Quem aquele idiota parente do Hitler tava achando que era? Cotista!? Pagava a porra daquela universidade com dinheiro e sem suor ou sacrifício. Vinha de família abastada mas era sempre a mesma coisa.. O único motivo de um negro ter dinheiro era roubando ou aplicando golpes.. e tinha que ser burro, era disso que aquele idiota estava lhe chamando agora?
- Se tem curiosidade de saber a forma de pagamento do meu curso, vai checar no diretório. – piscava de leve, não queria perder mais tempo com aquele imbecil. E a multidão já começava a se aglomerar próximo aos dois. – Eu também acho que não existe critério para seleção de alunos aqui não.. aceitam qualquer merdinha que se acha alguma coisa melhor por que a pele dele tem menos melanina.. – e mais um passo na direção do homem à sua frente, os olhos fixos nos olhos dele – Acha que é melhor do que eu pq? Não me conhece. Não sabe do meu potencial.. então vai se fuder meu chapa! – E Julles empurrava o homem para trás. Estava nervoso. Irritado e não iria baixar a cabeça para aquele viadinho albino.

John: Meneava a cabeça, agora ele iria chorar.. com toda a certeza. .buáaa.. vc me chamou de negro e disse que eu sou burro.. mas não eram isso que eram? Aqueles seres que eram o elo entre o ser humano e o macaco. Nada alem do que isso.. Nada que prestasse para algo alem de servir e servir. Escutou o petulante dizer que ele fosse procurar informação sobre sua vida financeira e o rosto de John se moldou em um sorriso...
- Não possuem potencial para nada alem de plantar fumo... e praticar magia negra, naqueles rituais estúpidos de Voodoo.. eu não vou perder tempo com vc, não vale um segundo do meu tempo.. Me dá a chave do meu carro.. antes que eu tenha que dar queixa na policia, pq pretende rouba-lo.,. como deve ter feito com a Ferrari... e cuidado.. a policia sempre acha drogas. Não importa onde vc esconde.. Anda negrinho, me dá a chave...
E então vinha o empurrão, impulsionando o corpo de John para trás os olhos de John se semicerraram numa ira difícil de ser despertada no homem de gestos contidos. E ele voltava devolvendo o empurrão no negro a sua frente.
- Eu disse para não me tocar, imbecil!! – Gritava, sentindo o gosto de fel de a ira lhe tomar os lábios – Potencial?! Sua mãe deve ter dado para o reitor.. – ria.. ria com escárnio que lhe era natural – Ta explicada a sua ascensão.

Julles: Escutava ele falar sobre a falta de qualificação de sua gente, e aquilo lhe irritava, quem aquele almofadinha branquelo achava que era?
– Roubar o seu carro!? Eu não ando em lixo, que é o que ele se tornou quando vc sentou a sua bunda nele.. – E o idiota ainda lhe chamava de viciado era isso.. controlava-se para não fazer uma besteira e ria nervoso, meneando a cabeça, evitando olhar para aquele imbecil à sua frente... e ele pedia a chave.. daria.. daria para se ver livre de um tipo como aquele.. mas veio a devolução do empurrão, jogando Julles contra o capô do Hilux. E pior.. vinha a ofensa a sua mãe.. ele riu.. riu meneando a cabeça.. deixou que os olhos encontrassem os de John numa devolução ao sorriso de escárnio que ele lhe dava. E caminhou para perto dele de novo.. fazendo um ruído com o lábio inferior.
- É.. a minha mãe deu pro reitor.. no mesmo dia que a sua deu pro cachorro dele.. Vc quer sua chave? – balançava o chaveiro diante de John. – Sim senhor branquelo.. eu vou lhe dar a sua chave.. – e girava o corpo, tomando impulso com o braço atirando a chave longe, depois dos pinheirais – Vai pegar cachorrinho.. isso.. – voltava o corpo para frente novamente – foi pelo viciado.. e isto.. – Não deu tempo de o homem defender-se ou imaginar o que faria alem de atirar a chave para longe. A outra mão vinha cortando o ar para atingir o homem no rosto com força, quebrando o nariz arrancando sangue daquele filho de uma puta branco que se achava melhor que qualquer um.. – é pela memória da minha mãe seu idiota.. – Cuspiu quando o homem abaixou o corpo levado pela dor do nariz partido. – Quem é o submisso agora hm? Quem ajoelhou na frente de quem? Idiota.. – E saia sob os gritos e aplausos de alguns dos alunos e olhares feios de tantos outros. Mas não deu importância, ao menos naquele momento, estava de alma lavada. Limpou o sangue que tinha sujado sua mão na calça – Merda.. Sangue de branco é uma merda..

John: Sorriu ao ver que o negro perdia o controle, roupas ridículas, porte sem classe alguma, vocabulário pobre, era tudo que aquele tipo de gente conseguia ser para ele. E ele falava mal do seu carro? Imbecil.. não se importava com isso..
- humhum.. claro.. agora devolv.. – não teve tempo de concluir a frase o desgraçado virava atirando a chave para longe, e os olhos de John se crispavam de ódio – Seu cretino, negro desgraçado!!! – Não houve tempo para que conseguisse segurar Julles como estava pretendendo e arrasta-lo pelo asfalto até o lugar onde ele tinha atirado a chave para fazê-lo pegar com a boca. Sentia a mão que vinha com toda a força contra seu rosto. Sentiu o ruído do osso a quebrar. O gosto do sangue que tomava sua boca e o molhar ferruginoso que tomava seus lábios – MEU NARIZ!!! SEU DESGRAÇADO!!! – A dor era lacerante.. e John arqueou o corpo levando as mãos ao local machucado, sentia os olhos marejarem de dor. Filho de uma mãe, negro bastardo filho de uma meretriz, ia lhe pagar.. e muito caro.. sentiu o cuspe que caia entre seus dedos quando o filho da mãe ainda lhe dizia alguma coisa que não conseguiu escutar pelo estado de fúria em que estava., escutou apenas os passos se distanciarem.
- EU VOU LHE MATAR NEGRO!!! VAI PAGAR CARO!!!!